sexta-feira, 29 de abril de 2011

Restaurar Portugal II

RESTAURAR PORTUGAL - II
Caminhos para Sair da Crise
[Esboço para um Manifesto]

IV – ATITUDES  PROATIVAS

10. Está na hora de despertar. Está na hora de abrirmos a boca, os olhos, os ouvidos e o coração e a inteligência. Ninguém se omita! Mãos à Obra!
 “Por uma omissão perde-se um reino”, adverte o Magno P. Antônio Vieira.
Está na hora de levantar a cabeça  altiva e de aprendermos as lições do passado, como proclama o Hino Nacional.
Entre as brumas da memória, ó Pátria,
Sente-se a voz dos teus egrégios avós”.
Está na hora de reaprendermos a nossa História, que há mais de 30 anos nos escondem.
A força da propaganda sórdida já leva gente de bem a repetir, sem pensar, meneando a cabeça: “Ai! Portugal”. Ninguém diz: Que governante é este?!  Que poderemos fazer para debelar a crise?
Está na hora de o país tirar a mordaça, não de sobrepô-la.

Na Internet há muitos fazendo piada, protestando e dando gargalhada da incômoda situação do seu país, da herança maldita que um Governo sem ética nos deixou. Criticar os políticos de um país, é um direito de todos. Discriminar o país é crime qualificado.

11. Ainda guardo, em arquivo, um decalque golpista que foi fartamente distribuído em Portugal, nos anos 70, e colocado no parabrisa traseiro dos carros, que proclamava: “EUROPA É A MINHA PÁTRIA”. MENTIRA! A quem serviu esta mentira? Só serviu aos vendilhões.
 A EUROPA não é e nunca será  a pátria de ninguém. Precisamos rasgar essa máscara, essa fantasia.
Por outro lado, não temos porque endeusar a Europa. Também não podemos deixar de respeitá-la.
Portugal é uma entidade soberana; a Europa é outra entidade: um conglomerado de nações.
Não vi ninguém responder: MENTIRA! MINHA PÁTRIA É PORTUGAL! Europeus, sim; apátridas, não! Muitos caíram no conto do vigário.
Quiseram diluir Portugal na Europa, num plano impossível e sórdido. Mas conseguiram enfraquecê-lo na mente  dos fracos, dos frouxos e dos medíocres que vicejam por aqui, como por todos os países.
A mediocridade é cômoda e facilmente contamina a comunidade pela força persuasiva e sedutora do marketing. É na mediocridade que se engendram e propagam os grandes desastres e as grandes injustiças.
Os fracos tendem à mediocridade e são facilmente cooptados. Faltam-lhes os grandes princípios que as poderiam fazer resistir, como fortes pilares. Sem eles, são como palhas ao vento.

12. Esta foi a chave para descaracterizar Portugal. Os Descobrimentos Portugueses passaram a ser descobrimentos ibéricos (?), da Espanha(?!). É atitude de apátridas, néscios e entreguistas; de estrangeirados, que nem conhecem o hino nem a bandeira de seu país.
 A Portugal o que é de Portugal e à Espanha o que é da Espanha. À  Alemanha o que é da Alemanha! Sem confusões.  A História é essa. É assim.

Conseguiram baralhar a mente das novas gerações, com informações truncadas e o esquecimento de seu país.
Nas escolas, a história de Portugal foi reduzida a poucas páginas, como se o país estivesse a ser desativado e anexado. Os portugueses não conhecem mais a história do seu país.
Foi o único país da Europa que se submeteu a tal condição, negociada por trinta dinheiros, em coluio traiçoeiro de velhas raposas.
Nossos sábios se calaram, medrosos, e se omitiram. Cometeram crime de lesa-pátria.
Só isto explica a atitude do homem da fotografia, de que falamos acima.
“Por uma omissão perde-se um Reino”. Lembram-se?!
O silêncio dos sábios pode ser uma virtude ou uma traição. Falar ou calar, eis a questão!
Bem sabemos que, hoje, a política é um campo minado, mas é uma instituição que nos rodeia e nos cobra impostos; e às vezes nos constrange. Não podemos deixar este tema de fora, se ele interfere em nossas vidas.


13. Repito: está na hora de despertar e jogar fora  o fardo que nos deprime, e todas as cargas negativas que são injustas e forjadas...
As máquinas, como os alimentos e como os governos, têm prazo de garantia. O prazo de garantia deste governo já passou. Está vencido. Enguiçou antes do prazo. A rotatividade do poder é essencial. Mas deve mudar-se para melhor.

Lembremo-nos sempre: o governo existe para servir a nação e não para locupletar as pessoas que assumem o poder. O governo existe para cuidar do bem da  nação e não para dilapidar os seus bens... como vem acontecendo, ante o silêncio e a omissão, de quem jamais poderia se calar!
Alguém poderia inverter o golpe, contra os entreguistas e os golpistas, com um novo decalque, a ser distribuído, proclamando:
MINHA PÁTRIA É PORTUGAL! Este é meu país!


V – UNIÃO OU ILUSÃO EUROPEIA

14. A União Europeia, tal qual se mostra hoje, é apenas mais uma ilusão que se esvai. Dá a ideia de que tudo não passou de uma grande negociata. Enganou o mundo, com um altruísmo de mentira! Os caçadores de tesouros estão a solta! Cuidado! Há muitas negociatas mal ajambradas... Mas também há muita gente sincera e leal. Sejamos justos.
O que poderia ter sido muito bom, se respeitasse a identidade dos países, virou desilusão, um pesadelo!

Emprestaram dinheiro a rodos, como se se tratasse de um ato solidário, equilibrando a governança do bem-estar comunitário. Dinheiro descontrolado. O país nunca precisou de favores. Solidariedade, sim. Porque jogaram ao país tanto dinheiro de que ele, na verdade, não precisava?! Para agora garroteá-lo? Que sadismo é esse e a quem interessa?
Com a indústria e o comércio, a agricultura e a pesca, a educação e a cultura sucateadas, é lógico que o país nunca poderia pagar tal avalanche de “empréstimos”/”financiamentos”. Foi jogo de dominação? Busquemos saída adequada à situação, sem humilhações.
Quem emprestou tirou vantagens. Já sabia que não iria  receber. Porque iremos pagar algo que, moralmente não devemos, por o país não ter se beneficiado?! Beneficiou governos perdulários e pessoas sem ética, em prejuízo do povo.

15. Tudo não passou de um golpe certeiro, para dominar políticos fracos e golpistas; para sustentar no poder um governo fraco e manipulável.
Da fantasiada UNIÃO EUROPEIA, chegamos à DIVISÃO EUROPEIA. Um descalabro muito caro. O governo esbanjou e o povo paga?!
Se nossa pátria é a Europa, como nos garantiram, então mandem a conta para a Europa, não para nós...
Quiseram fazer da Europa mais do que ela pode ser. Europa é o nosso Continente, espaço de muitas nações. Nunca será um País, como alguns simularam. União Europeia é um conglomerado de algumas das nações sediadas no Continente Europeu. Só isto. E é muito. Será que caiu a ficha?!
Somos todos do Planeta Terra: somos Terráqueos.
Queremos pisar o nosso chão, com prazer e respeito solidário, sem ninguém nos incomodar.

A quem interessa que a Europa solidária se torne na Europa solitária? Que jogo macabro é esse?!
A Europa é nossa, mas que não queiram alguns subjugar-nos, nem subjugar ninguém. Não nos incomodem no nosso próprio chão, ouviram?!
Também somos Ibéricos. Da Ibéria é nossa só a parte que nos cabe. Outras partes são dos castelhanos, dos galegos,  dos bascos, dos catalões, etc.
A toda a Ibéria, o atual território Português deu seu maior herói de todos os tempos, padrinho, paradigma e patrono da nação portuguesa: VIRIATO.
Viriato, por sua ousadia e solidariedade,  é a imagem de Portugal.


16. Não é só Portugal que está na linha de ataque. Juntos estão a Grécia, a Irlanda, a Itália, a Espanha, a Bélgica, o Reino Unido, a Polônia e a Eslováquia.
Uma tragédia anunciada.
Enfim Portugal não está só.
Então os oito países endividados deveriam decidir, unidos, os caminhos a seguir, para estudarem estratégias comuns de busca de soluções. A União faz a força!
Eles acreditaram em Papai Noel (?!) e foram imprudentes. Deram de frente com o lobo mau!
Agora é hora de ligar o pisca-alerta e buscar soluções estáveis, sem cair nas garras do gavião.
O país não se pode esconder na desilusão e no pessimismo, que não é a solução! Precisamos de confiança para avançar.
Governos perdulários têm de ser responsabilizados por seus atos antissociais. Eles deixaram o país constrangido, em má situação.

No auge da crise, com o país em frangalhos e o povo, aflito, em grandes dificuldades, o governo assina mais um projeto de gastos perdulários, inacreditável: Quer unir Lisboa a Madrid, com um VLT, como quem faz uma via expressa para ir à casa da namorada. Ele vai investir bilhões que o país não tem, para um projeto golpista.
Unir Lisboa a Madrid para quê? Por quê? Para dar aos espanhóis os espaços dos portugueses? Para os portugueses substituírem a TAP pela Ibéria? Para vender Portugal? Este projeto nefando e escorchante devia ser causa suficiente de impeachment.
Na  hora do aperto, não é possível alguém em sã razão pensar em tais gastos, apenas para agradar o companheiro, com um projeto de um gasto nefando.

17. Não deixemos que as velhas “raposas” se perpetuem, ameaçando o povo com o bicho-papão.
Exorcizemos o medo e façamos opções competentes.
Não repitamos os erros do passado recente que nos pôs neste embaraço.
Mas saibamos que, ao  lado de gente de mau caráter, há também gente de bem e bem intencionadas. Merece uma chance. Toda a injustiça é abominável, seja contra quem for e venha de onde vier.
Lutemos pelo voto consciente. Mostremos à nação toda a verdade.

O povo precisa saber o que se passa e quem são os responsáveis por esta crise preocupante. Não é possível alguns continuarem a enganar a tantos, por tanto tempo.
Alguém precisa falar. Calar é omissão.
Mas um povo que tem  um canal de TV e outros meios de comunicação, do inimigo, manipulando a nação, nos lares de seu povo, dificilmente leva a verdade à nação! É golpismo tramado e baixo, com as bênçãos da situação. Uma grave imprudência, ou crime de lesa-pátria?!

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