sexta-feira, 29 de abril de 2011

Restaurar Portugal III

RESTAURAR PORTUGAL - III
Caminhos para Sair da Crise
[Esboço para um Manifesto]


IV
UM PAÍS FRAGILIZADO MAS ALTIVO

             18. A crise atual, talvez uma das mais graves de sua história, sabemos que, em parte, tem origem nos gastos perdulários e desenfreados.
             Mas tem origem em outras causas, não  menos graves, a saber:
 a perda de competitividade do país, a partir da redução de sua taxa  de crescimento econômico,  com a queda de produção de bens, que foi sucateada lentamente, até chegar quase à insolvência. Esta precisa ser a primeira questão a ser sanada.
             Precisa ser estimulada e ou reativada a Indústria, o Comércio,  a Agricultura,  a Pesca e a Educação de qualidade. Precisa ser estimulado o empreendedorismo. É preciso motivar a todos para trabalharem com dedicação e produtividade, com qualidade e competência.
             Por outro lado a taxa de natalidade do país já vai atingindo índices alarmantes. Portugal tem um dos índices de natalidade mais baixos da Europa.
             A população envelhecida e não renovada, leva o país à estagnação.
             O motor de todos os problemas nacionais está no descaso por valores éticos e humanísticos tais como: honestidade,  honradez, responsabilidade social,  busca de qualidade e bem-estar, solidariedade e cooperação sustentável.
             Estas armadilhas precisam pôr todo o país em situação de alarme.

             Os governos dos últimos 35 anos foram insensíveis e irresponsáveis diante do agravamento destes entraves ao desenvolvimento.
             Deixaram o país, literalmente à deriva e esgotado, em suas forças genuínas.

             19. Sem uma Revolução de Mentalidade, o país não tem saída.
             A recuperação do índice saudável de natalidade precisa ser apoiada por políticas públicas, muito bem trabalhadas, reunindo todas as forças vivas da nação.
             Lembremo-nos de que o principal ativo, a principal riqueza de um país são os seus cidadãos.
             O país precisa de um governo competente e ousado que se disponha a regenerar o país, com medidas necessárias para moralizar o poder e a  governabilidade.
             De imediato precisam ser contidas as sangrias dos gastos perdulários: Reduzir o número de deputados da AR, para o máximo de 100, e também o pessoal das Câmaras Municipais, nas mesmas proporções e estancar o esbanjamento e as mordomias. Acabar com as empresas municipais, etc.

            
             20. Enfim, os cinco maiores entraves/obstáculos ao sadio desenvolvimento do País são: 1) o sucateamento da produção de bens e a queda de competitividade; 2) o índice de natalidade negativo; 3) O desperdício insustentável e gastos perdulários; 4) A educação de baixa qualidade; 5) Adoção de valores éticos e humanísticos.
             São estes os grandes nós  e as grandes armadilhas a serem desarmadas, para reabrir os caminhos da prosperidade e da segurança econômica, com ética, competência e responsabilidade, para o bem-estar de todos.
            
             Precisamos impor a revisão de cotas que impuseram ao país. Precisamos recuperar a qualidade e produtividade que sempre tivemos, na indústria, no comércio, na agricultura e na pesca, na educação e na produção científica, intelectual e tecnológica. Enfim em todos os setores da produtividade.
             Precisamos reaprender que só o trabalho constrói, se for feito com amor, dedicação e qualidade.
             Saber que “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
             O país não pode continuar a entregar os seus postos de trabalho a estrangeiros, na indústria e no comércio, nem a importar quase tudo o que consome, preso a acordos castradores que agravam o desemprego.
            
             21. Nossos jovens precisam saber que o trabalho engrandece a pessoa.
             Precisam aprender que, na vida, cada coisa tem o seu lugar:
             temos tempo para nascer, para viver e conviver e para morrer;
             tempo para plantar, para regar e para colher;
             tempo para se alegrar, para se preocupar e para chorar;
             tempo  para estudar, para ler e para sonhar;
             tempo para falar e tempo para se calar;
             tempo para sair e tempo para chegar;
             tempo para trabalhar, para se cansar e tempo para descansar;
             tempo para rezar e tempo para reclamar;
             tempo para sorrir, tempo para ouvir e tempo para amar...
             Cada ação no seu tempo e no seu lugar, sabendo distinguir a devoção da obrigação.
             Precisamos estimular valores no caráter de nossa gente.
             Todos precisam saber que as pessoas não vivem só do “pão”, mas que  sem o “pão” a pobreza e a fome nos debilitam.

             22. Enfim, Portugal precisa de uma Restauração Geral e irrestrita. Quem fará isso, com garantias de qualidade, competência e lealdade?! Isto é obra para uma plêiade de sábios “gigantes”, que irão enfrentar grandes obstáculos. Terão de sanar os gargalos do país.
             Quem se habilita?! A Comunidade Europeia, por seus controladores, trouxe consigo alguns entraves a serem debelados.
             Como está é inviável.
             Ou a nação descarta esse governou este governo acaba com a nação.
             A credibilidade este governo já perdeu, há muito tempo. Não sei se  ainda tem chance de se recuperar.


VIII
NOSSA RESERVA DE TALENTOS

23. O nome comunidade foi só força de expressão, para ludibriar os incautos, e impor as políticas entreguistas de seus apaniguados.
A derrocada começou com o “25 de Abril”. Alguns companheiros foram negociadores plenipotenciários, subservientes aos interesses das nações controladoras do bloco. Portugal foi traído pelos seus filhos e por seus consócios.
A hora da cobrança chegou, com o país esfacelado, como “eles” queriam (?!). É um quebra há anos anunciado. Só não viu quem não quis. Muita gente adotou a política dos quatro macacos:
Não vejo, não ouço, não falo e nada faço”.
Para quem leva vantagem, tudo está sempre bem, pois nada vêem além de suas mordomias, ainda que esteja na mira da moralização do país.
Nosso intuito não é denunciar, ou lembrar o que o país já sabe. Queremos apenas procurar caminhos de solução da grande crise.

24. As negociações fraudulentas e desastradas de nossos (des) governantes e seus apaniguados, quebraram a coluna dorsal de seu  país, ao paralisarem a indústria, a pesca, a agricultura e tudo o mais que é o setor produtivo, a “máquina” que mantinha a soberania da nação.  Sucatearam a cultura e a educação.
Isto só não sabe quem não quer ver.  Está largamente noticiado, nos meios de comunicação. Não é novidade para ninguém.
Só um povo consciente e solidário será capaz de vencer grandes desafios e grandes gargalos: recuperar a educação; recuperar as condições da capacidade produtiva e da competitividade do país; equilibrar a taxa de natalidade, em índices sustentáveis; extirpar os gastos perdulários e os desperdícios; recuperar os valores éticos e humanísticos.
Queremos propor uma sólida e consistente Reforma de Mentalidade ao país.

25. Do Portugal livre e autossuficiente, soberano e altivo, fizeram um país dependente, de chapéu na mão, empobrecido, onde muitos andam em grandes rodovias, com seus pneus carecas ou a pé, pela encosta das grandes avenidas.
No entanto, o país é rico. Fracassado é o governo, que obriga o povo a pagar a conta de seus desmandos e de seus desconsertos.

Não é ético pagar a conta de desgovernos, com o desemprego do povo e com a fome da nação, com o desemprego... Alguém pode discordar desta posição?!

Há 35 anos, o país vem sendo assolado, enganado e se auto iludindo, com promessas vãs. Agora, enfraquecido, querem derrubá-lo. O que os  entreguistas não foram capazes de fazer, estrangeiros farão (!)

26. Procura de um Governante Sábio, Forte e de Credibilidade
É nessas horas que nos falta um homem da têmpera de Salazar, seja qual for o nome com que o chamemos. Todos sabemos que o atual governo está a muitos anos luz dessa competência.
Olhamos para frente mas temos  pontos de referência de qualidade. Não podemos compactuar com qualquer pangaré.
O País espera que se apresentem pessoas competentes, capazes de assumir o real comando da nação, com lealdade e  credibilidade.
“Não se acendem velas a defunto ruim”, diz a sabedoria popular.
Mas não há lugar para desânimo, para pessimismo.
A nação é melhor do que a crise, se soubermos aproveitar a oportunidade para dar mais consciência à nação, e começar a desarmar essa tralha, que nos impuseram e que engessou a nação.
É hora de libertar o país de toda a opressão, começando pelos opressores internos que manipulam a opinião pública, no papel indébito de gerentes dos bens da nação, função para qual se mostraram incapazes, sem ética e sem responsabilidade.
É hora de proclamar:
 “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Precisamos convocar a nação para uma grande cruzada de revitalização do país.

27. Vamos dar às  novas gerações uma educação de melhor qualidade.
Vamos estimular o cultivo dos grandes talentos da nação.
Vamos reforçar lideranças conscientes, competentes, dedicadas e honradas, que sejam capazes de  conduzir a nação para o seu alto destino,  com competência e sem arrogâncias: Lideranças políticas, científicas e tecnológicas, intelectuais e empresariais.
Vamos recuperar o alto índice de competitividade econômica;
vamos aumentar  a taxa de natalidade.
Vamos extirpar os gastos perdulários.

28. Grandes talentos nunca nos faltaram. Se soubermos encontrá-los e motivá-los, não nos faltarão pessoas capazes de reconstruir e restaurar a soberania e a honra da nação.
A força matricial da nação é a educação séria, sólida e ética. Da educação integral, vem o respeito à dignidade humana das pessoas, apoiadas no saber, na responsabilidade social; a competência profissional, científica, tecnológica e humanística; a capacidade de conviver e compartilhar ideias e atividades; a capacidade para aprender a melhorar sua atuação  e de buscar autorrealização humana; a capacidade de fazer da cidade e do País, um espaço vital, com bem-estar e qualidade de vida para todos.
Esta é a  nossa missão; é o grande objetivo de nossa cruzada de agitação  e cultivo de ideais, por um mundo melhor para todos, sem distinção.

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